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CONFIA

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 Sinto por quem vive da dor Um sentimento partilhado Por todos os que partiram sem amor Como se nada pudesse ser remediado. Acreditar á nascença No que acreditamos sem conhecer... É como acreditar na ressurreição Sem nunca termos de morrer É na fé divina que nos salvamos. É tempo de reflexão, compramos,  os desígnios Daquele que sempre acreditou Amando os que não amamos Em memória daqueles Que a pandemia nos levou. E.G.

Porto

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  Olá! Numa breve viagem ao Porto para estar com amigos, tive o privilégio de conhecer também o escritor João Pires, autor do livro "Amar em Bagos Douro". Agradeço pela surpresa do momento á amiga Cândida Gomes Guerrinha e José Aníbal Guerrinha. Obrigado a todos. E.G. 

TOQUE DE ASA

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Tocas-me...sem me tocar...  Afago, que sinto no teu olhar  Melodiosa sintonia de puro amor;  Diversidade no toque  Nesse abraço de espera  Meu ser desespera  Sem que me enrosque.  Demos asas aos sonhos um dia...  Sem rima, sem semântica...que importa!...  Sei que nos tornamos poesia  Ressuscitada em ti, tal folha, quase morta.  É nas palavras que nasce o toque  Como bálsamo, que nos salva da aflição  No imediato, se abriga todo o coração  No denso outono do meu bosque.  Não saberemos...  Distinguir ou valorizar  Se é manhã ou noite escura;  Perderemos...  Se não soubermos versejar  Num só corpo de candura.  E.G.

LUZÍA

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  Hoje escrevo para mim  no desencontro  do dia em que me lês; Refresco-me no saber  ... cristalina água da fonte  sacia a sede do meu ínfimo ser; Gratidão sem demora  na fonte que corre  como quem chora  sem motivos nem porquês; Água é, espírito será  brisa suave no rosto do caminhante  não mais perdido  não mais errante  no dia em que me lês; No desencontro  escrevo para nós  sem perguntas  sem porquês. E.G.                                                                 Imagem: tokkoro.com

Textos Frases e Poesia

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Olá Espero que gostem deste vídeo realizado por mim através do editor de vídeos do You Tube. Abraço. Musica: Two Steps From Hell - Evergreen                                      https://youtu.be/KzQ0NVhfdSg                                                                          

OBSERVA-ME A CIDADE

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(Primeira)   ... Saí para dar uma volta pela cidade onde vivo, no meu passo lento, descontraído como se não tivesse pressa de chegar, não tenho. Deambulo pela cidade com o olhar vago, algures, comtemplo a azáfama citadina, reparo no engraxador – como rareiam os engraxadores – Não falo desses, dos lambe botas sempre disposto arruinar a vida dos outros para conseguirem algo mais que a miséria de vida a que se devotaram, mas sim, daqueles que engraxam os sapatos aos “senhores”. O quiosque, também lá está, na outra esquina, das poucas esquinas livres que encontramos disponíveis. A maior parte delas está ocupada com os velhos, os desempregados, os calões, os reformados, os que vivem dos rendimentos mínimos ou assim-assim. Falo com o engraxador, falamos sobre o fado, ele gosta de fado, eu também, ele canta o fado, eu não, eu vivo o fado. Conversamos uns minutos, não sei quantos mas o suficiente para nos cumprimentarmos e despedirmos... Até à próxima. Ele atende um cliente e eu sigo o

EQUINÒCIO

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Algures... Encontrarás um nascer-do-sol Para lá das noites mal dormidas Ou dos dias de menos glória. Algures... O sol se porá A noite te trará lembranças Que marcaram nossa história. Algures... Haverá uma lua nova no horizonte Que reflectirá memórias esquecidas No trilho d’um molusco caracol. Algures... Não saberás em que dia nem a hora Em que te fizeste ao caminho... E, será nos algures, que não te verás sozinho. E.G.